sábado, 29 de novembro de 2008

Ação Social

Ação Social

O trabalho voluntário prestado pela Associação Comunitária da Vila Presidente Vargas, no Bairro Jardim Industrial em Contagem, faz a diferença por dedicarem às crianças, jovens e adultos daquela comunidade. O empenho da Associação dos moradores, marca com júbilo cada conquista dedicada aquela geração.
Meres Chaves desenvolve um trabalho a mais de 8 anos é um resgate de crianças que tem família, mas estas não têm estrutura para inseri-las na sociedade e tem sido deficiente na educação. Então junto com as pessoas envolvidas nesse projeto, a estudante de jornalismo, promove festas, doa roupas, serve lanches, ajuda com cesta básica, com doações da própria comunidade, amigos e alguns políticos aliados ao projeto. O dia das crianças foi marcado com presentes, lanches e várias guloseimas e a festa para o Natal de 2008 já está marcada para o dia 23 de dezembro às 15:00hs, no espaço da associação vai ter a presença do papai Noel, muitos presentes, balas, pula-pula, piscina de bolinhas e outras atrações, as crianças aguardam com grande expectativa.
O mais novo projeto é que a Meres montou uma escola de dança com o objetivo de resgatar os jovens, crianças e adultos a participarem da dança, com o objetivo de mantê-los ocupados, com novos objetivos e novas perspectivas de vida. O projeto está bombando! Se você interessar em nos ajudar, ligue 8429-9706 ou 2557-9756 ou mereschaves@gmail.com e faça parte deste projeto.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Musica Independente

Música Independente

Meres Chaves

O Sonho de Criança

A aposentada Floripes de Paiva 70, sempre sonhou em ser uma compositora conhecida, ela foi adotada aos 4 por uma família de classe média em Belo Horizonte. A partir da adoção a “dona Floripes” como é conhecida passou a sonhar com a arte. Na adolescência, fez teatro, e começou a atuar dando asas à imaginação...
Sentindo gosto pelo dom de atuar ela começou a tocar violão e teclados, o dom de compor foi chegando e pedindo lugar. Atualmente ela tem cerca de 40 canções escritas e cifradas, cada melodia pede passagem aos críticos de bom gosto musical. Entre as canções ela escreveu, valsas, boleros, marchinhas carnavalescas, sambas, pagodes, músicas para campanhas políticas e músicas infantis. Como ela disse, me dediquei muitas canções ao bolero, porque amo este ritmo, me entrego às composições que fluem nas madrugadas de sonhos e solidão. Hoje Floripes de Paiva sonha em ouvir suas músicas por vozes famosas, tem sonho de conhecer Zeca Pagodinho, e ouvir seus pagodes ao som do inusitado cantor. Seu professor de música, Elbert acredita no talento escondido da compositora e torce para que alguém a encontre. Junto com a estudante de jornalismo Meres Chaves, o professor de música Elbert, busca divulgar a arte de compor da sonhadora Floripes.
O medo que a aposentada tem é de ser corrompida por direitos autorais, devido à idade, ela acha que pode ser iludida e que nunca teve condições financeiras de fazer o seu dom conhecido, “publicar suas músicas”.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

1968, O sonho acabou?

Foto: Marcos Bueno

1968, o Sonho acabou?

Meres Chaves
“Cadeiras Cativas”


“...Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce
Se em teu formoso céu, risonho e límpido...”

A imagem revolucionária política resplandeceu em um cenário cultural e social, modificando costumes, hábitos, maneiras de ser, de pensar e de agir. O movimento estudantil era poderoso e iam às ruas com vigor de uma juventude que acreditava que “empinar pipas é possível, mas que com cerol seria crime”.
Mudaram as estações e um novo tempo surgiu nos permitindo... Dizendo que às vezes o sonho é amarelo e que faz parte de uma classe média alta, mas... sonhar não paga impostos, o sonho insiste e persiste em existir, isso é permitido mesmo que custe o brilho das estrelas.
A peça teatral “Cadeiras Cativas”, lotou o auditório da Faculdade Estácio de Sá BH com a direção da professora e atriz Cristiane Cândido. Trazendo uma performance de 68, a autora conseguiu enfatizar a vida na época da ditadura militar. Os idealistas se manifestavam, as mulheres radicalizavam, a riqueza aparecia e a pobreza transbordava. Novos costumes culturais surgiram, o movimento “Hippie” explodia em “paz e amor”, a maconha e outras drogas surgiram com determinação de contaminar as almas tornando-as cativas e dependentes.
Em meios a tantos constrangimentos sociais, a peça “Cadeiras Cativas” abordou a influência política e o comportamento das pessoas daquela época. Tatiana Perdigão, aluna do curso de publicidade, atriz e cantora, responsável pela trilha sonora original da peça diz que “Cadeiras Cativas” mostra a realidade de uma época marcante para todos os povos, com o poder de exibir a vida e a luta para sobreviver às tempestades daquela época e que também aborda o comodismo de algumas pessoas que preferiam voltar ao regresso e achar que assim é melhor e aproveitar para dizer: “Pode chegar, pode escolher, a cadeira foi feita para você.”

quinta-feira, 8 de maio de 2008

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Sexualidade

“Deus criou os céus, a terra, o mar e tudo que existe, fez o homem á imagem e semelhança” Dele “e para o homem fez uma companheira e disse crescei e multiplicai e deu todas as condições de alimento e inteligência de crescimento para o homem obediente. (Gênesis, cap.1)”.Mas o homem desobedeceu a Deus e a partir daí o mundo tomou novos rumos. O matrimônio, a união entre o homem e a mulher é a condição legal perante a sociedade conservadora.Na Antigüidade, a.C. o sexo era visto com naturalidade pelos antigos embora a liberdade para praticá-lo (com jovens do mesmo sexo, esposas, amantes e escravas) fosse muito maior entre os homens do que entre as mulheres.Na Idade Média o obscurantismo medieval é o rigor da moral cristã, no período impregnavam o sexo como culpa e pecado. Aos que pretendiam salvar sua alma. Recomendava a abstinência ou o casamento. Dizia São Paulo “Se não podem conter-se se casem. Melhor casar do que se abrasar”. Mesmo quando regulamentações religiosas (era proibido antes da comunhão, durante a gestação, em determinado período do mês, etc). Sobravam poucos dias para sua prática autorizada.No Renascimento a arte torna-se depositária do erotismo e do desejo, que, na vida real continuam reprimidos. Os decotes eram profundos e a literatura explora os fetiches masculinos ao destacar lenços, leques e meias femininas. Nos romances predomina a idéia do “amor paixão” a relação era cheia de obstáculos e sofrimentos.Na Idade Moderna, a repressão religiosa se aprofunda até as transformações políticas e sociais provocadas pela Revolução Francesa se soma à degeneração moral conseqüente da miséria e da violência que toma conta das ruas.Na Idade Contemporânea, período do puritanismo para a medicina pré-científica segundo a qual o sexo “em excesso” e a masturbação poderiam levar a loucura até o surgimento da pílula anticoncepcional, abriu-se o caminho com o “direito ao prazer”, isso ecoa até hoje.(Trecho extraído da revista VEJA)


Sandra Valéria dos Santos, além de trabalhar como faxineira, faz alguns programas para sustentar os 5 filhos, pagar aluguel e manter as despesas dos dois cômodos onde mora em um aglomerado.
O travesti Juscelino Pereira, mais conhecido como Jucélia, faz ponto na Praça dos Trabalhadores em Contagem. A principal causa do trabalho é o seu sustento, mas ele também ressalta que acha esta vida muito prazerosa, já tendo se acostumado à ela.


Acima, Sandra Valéria,

que além de programas

faz faxina para manter

a família.

Segundo o casal João Vitorino e Rosimary Costa, o sexo tem que ter qualidade, não importando o número de vezes praticado, mas, sim o seu caráter inovador e criativo.Para o urologista Celso Gromatzky do Hospital das Clínicas de São Paulo, com o lançamento do VIAGRA, a impotência deixou de ser um fantasma masculino, tem proporcionado a vários casais ganhos e realizações sexuais. Segundo o médico o impacto do VIAGRA vai além dos limites da cama. “Os homens estão mais abertos para falar dos seus problemas sexuais, está mais fácil diagnosticar hipertensão, diabetes entre outras doenças. O VIAGRA motivou até a corrida pela criação de seu equivalente feminino, contra a frigidez”.

Já para o Pastor Elton Gomes da Igreja Batista Aliança Eterna, sexo é bom e deve ser praticado dentro de princípios que forme uma família bem constituída, porque nos dias atuais o sexo ficou banalizado e tem trazido desrespeito, doenças, brigas e até mortes, até mesmo entre adolescentes, como foi o caso de uma jovem de 19 anos que há 15 dias assassinou brutalmente uma outra jovem de 17 anos em Contagem com facadas após ter descoberto que o namorado estava transando com a outra que foi vítima de facadas. A assassina está presa. O crime se deve ao fato de não haver limites entre as pessoas, o que tem se agravado cada vez mais. Há uma vulgarização de algo que é belo e gerador de vidas. E com certeza isso tem entristecido o coração de Deus.
Reportagem Meres Chaves

segunda-feira, 7 de abril de 2008

LANÇAMENTO DO LIVRO 1930




Ontem quinta-feira dia 03/04/08 às 19:30h na Academia Mineira de Letras o jornalista e escritor Domingos Meirelles fez o lançamento do livro 1930, sendo o segundo a ser escrito por ele. O jornalista relata as dificuldades encontradas ao longo da carreira, na longa caminhada como jornalista, ele conta que houve chance de começar no Jornal do Brasil ou no Correio da Manhã, mas fez a escolha de começar no Última Hora, jornal que sofreu invasão pelos militares em 1934 no governo de JK.
Domingos Meirelles alistou-se e foi ao combate. Ele fala que é fundamental que o jornalista se posicione, não simplesmente para ajustar sua visão e sim pelo acontecimento dos fatos e porque acontece, isso sem cometer violência, deixando fluir a consciência mediante aos acontecimentos. Domingos Meirelles é um jornalista investigativo, viaja muito para colher informações minuciosas, diz que não tem vida social, dedica muito ao trabalho. Um colega deu idéia para que ele começasse a escrever o livro ocorrido na Rússia que se transformaria em popular, teve acesso a toda a história oficial, outras eram escondidas em baixo do tapete e outras privilegiavam e aprendia a agradar ao grande público. Começou a pesquisa em um lugar que travavam grandes batalhas.
Ele fala dos seus personagens, descrevendo-os cada vez mais com grande dimensão humana e assim conseguiu agradar ao leitor. O primeiro livro “A noite das Fogueiras” já tinha atingido a venda de 60 mil exemplares vendidos.
O jornalista fala muito do “fator sorte”, foi convidado para escrever para a revista “4 rodas” pela Editora Abril, se considerou despreparado para tal tarefa. Em 1985 foi convidado para trabalhar na Globo, achava fora do perfil, por ter cabelos compridos e barbas longas e foi mal recebido pela Editora da Globo, mas considera milagre ter conseguido chegar ao Jornal Nacional e depois foi para o Fantástico onde foi bem recebido.
Domingo Meirelles diz que a necessidade é que deve mover e levar as pessoas à leitura, ele conta uma breve história de um frentista de um Posto de gasolina que já havia lido o livro dele pela biblioteca pública de Mariana, ele fala da emoção e comemoração com o rapaz a alegria da dedicação de ter lido o livro e brindaram com autógrafos, comes e bebes juntamente com um funcionário de um Hotel que também já havia lido o livro.
Então ele alerta para a leitura e busca de novos conhecimentos. Segundo Meirelles um amigo evangélico o aconselhou dizendo: procure continuar seu caminho e “procure a verdade e ela o libertará”. Isso ele mostrou limitações da própria vida.
No segundo livro “1930” ele conta que aderia novas técnicas, frutos de cruzamentos de leituras, observando os olhares dos protagonistas, pesquisando em arquivos pessoais, cartas, etc, com cruzamentos de leituras, observações, olhares diferenciados e isso foi a sacada do momento. Ela relata a carta de Vargas, a história da conspiração em Buenos Aires, o exílio, a grandeza do teatro Fênix.
Ele comenta como as mulheres se matavam nos anos 20 por nada, praticamente era de acordo com a condição social: as brancas se matavam com veneno, as domésticas com produtos de limpeza, tipo creolina etc, as negras bebiam até a morte.
Domingos Meirelles incentiva o dom da leitura, diz que a classe operária também pode ser culta, o objetivo da leitura é que se faça comparações paralelas sobre conspirações. Quanto ao jornal ele diz que o jornal é um registro, fonte importante e deve ser bem tratado como um documento. Também afirma que os jornais são pouco interessantes e não têm chamado atenção do leitor e que a saída para a mídia impressa são textos longos, bem apurados, bem escritos que chamam a atenção.
Ele elogia os textos de Ana Maria Baiana, conta a história com categoria, tema bem trabalhado e profundo, expressando sentimentos. Domingos Meirelles critica o curso de comunicação, acha que tem que sair da teoria, sair da robotização e questionar as pautas. Para não ficarem reféns da classe dominante, por que os donos dos jornais manipulam as notícias, e que devemos trocar “figurinhas”, se instruir mais, qualificar no ponto de vista ler textos que marquem. E que o marketing trata o jornal como um produto, mas o jornal é outra categoria.
Ele fala que não quer só leitores, e sim cúmplices. E que ele gasta mais nas investigações do que com a venda dos livros. Domingos Meirelles foi à Nova Yorque com indicação ao Oscar. E foi vencedor do Prêmio Jabuti em 2006 em categoria Ciências Humanas. Além de apresentador do programa Linha Direta da Rede Globo.

Reportagem Meres Chaves